Reflexões no Parquinho

Ontem enquanto amamentava o Lipe ao ar livre e o Lucca brincava com o pai no parquinho, fechei os olhos por um momento.

Ouvi o barulho dos balanços indo e vindo, risada de crianças, passarinhos.
Senti o sol tocando meu rosto por alguns segundos enquanto o vento batia nas folhas da árvore.

Por uma fração de tempo, senti que estava no parquinho próximo a rua da casa da minha vo, brincando até o entardecer, sem me preocupar com as horas, de pés descalços, joelhos ralados.

Parecia até ter ouvido: “vai colocar o casaco menina, olha o sereno”.
Bateu uma saudade. Um aperto na garganta.
Saudade da minha avó, das tardes brincando com os primos, da minha infância.

Acho que foi nessa fase que descobri que felicidade era isso: simplicidade, amizade entre primos, brincar sem hora pra terminar, tomar chá de camomila no final do dia com a vó, a esperança de viver pra toda eternidade com aqueles que amo.
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